sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Até o Louro José?

ATÉ O LOURO JOSÉ DA ANA MARIA BRAGA É USADO PELO GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL PARA ENGANAR O POVO.

No programa desta manhã, de Ana Maria Braga, passou uma reportagem sobre o Vidigal que merece um comentário pelo absurdo. É a massificação da mentira para ajudar a campanha de Cabral.

A repórter do programa entrevistou um morador do Vidigal que disse: “Graças a Deus, hoje, o Vidigal está em paz total”. Acreditem! Foi de lá, há duas semanas, que saiu o bonde do Nem, em direção da Rocinha, que acabou na invasão do Hotel Intercontinental. Nem estava numa festa dos traficantes. Isso que é paz total! Só se for a paz da polícia, proibida de subir, com a quadrilha do Nem.

O fecho de ouro da matéria, sob aplausos do Louro José foi a repórter dizer: “Um lugar mágico e inspirador, onde quem vem nunca deixa de voltar”. Essa foi a definição do Vidigal, “em paz total”, para a Globo.

Dá pra acreditar?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cabral exibe toda a sua arrogância e preconceito

Vejam a verdadeira face de Cabral ao ser perguntado se pediu desculpas ao jovem Leandro, ele xingou de otário, durante a visita de Lula ao Complexo de Manguinhos.

Cabral, do alto de sua arrogância e soberba, mostra mais uma vez todo o seu preconceito contra os mais humildes. Tem a “cara-de-pau” de dizer que Leandro é que deveria lhe pedir desculpas. Cabral acha que ele é que foi desrespeitado. Vejam só!

Depois com ar de superioridade emendou que ele é que perdoa Leandro. Acorda Cabral! Os eleitores das comunidades, onde vivem as mulheres que você afirmou que são “fábricas de fazer bandidos”, vai saber dar a resposta no dia 3.

Cabral chegou ao ponto de dizer que não foi agressivo com Leandro. Deve pensar que todo mundo é burro ou trouxa. Quem por acaso não teve oportunidade de assistir Cabral xingando o jovem de Manguinhos, de otário, vai aí o vídeo de novo.



Choque de Ordem persegue trabalhadores


Com todo o respeito, o prefeito Eduardo Paes e seu “padrinho” e guru Cabral deveriam se envergonhar de atos como esse aí, contra pessoas humildes, que estão ganhando a sua vida honestamente. É uma desumanidade, que mostra todo o preconceito que têm contra os pobres, cuja face mais hedionda veio à tona naquele vídeo do jovem de Manguinhos, onde Cabral, do alto de sua arrogância, xinga e tenta humilhá-lo, mais de uma vez: “seu otário”.

Isso é choque de ordem? Perseguir vendedores de frutas e verduras, com tantas irregularidades na cidade? Essa é a política do PMDB do Rio - Cabral criou “a política do anti-social” e Paes o imita - que acabou com todos os programas sociais criados no meu governo e no de Rosinha.

Usar guardas municipais com apoio de policiais militares para investir contra feirantes de frutas e verduras é uma indignidade. Paes e Cabral são sórdidos!

sábado, 14 de agosto de 2010

Leandro esnoba o governador Sérgio Cabral

12 de agosto de 2010 por Dacio Malta


Do repórter Italo Nogueira, da ‘Folha’:
“Autor e personagem de um vídeo que tomou conta da internet, em que é chamado de “otário” e “sacana” pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), além de ouvir do presidente Lula que tênis é “esporte da burguesia”, o estudante Leandro dos Santos de Paula, 18, não tem ideia da repercussão da gravação.
Na favela onde mora, as imagens foram comentadas por “meia dúzia” de pessoas, mas ontem à noite o vídeo contabilizava mais de 430 mil exibições no YouTube.
“Não foi muita gente que viu não. Pouca gente tem internet”, diz o jovem, que costuma gravar todos seus encontros com gente “famosa” e se tornou uma dor de cabeça na campanha de Cabral.
O estudante abordou o governador e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro do ano passado, após inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Manguinhos, onde mora.
O vídeo trouxe à tona uma visão dos políticos muito diferente daquela de quando estão diante de repórteres.
Primeiro, o rapaz reclama da ausência de uma quadra de tênis no local, e Lula diz que isso é “esporte da burguesia”. Leandro conta que precisou consultar o dicionário para entender o recado. “Acho que ele quis dizer que é coisa de gente rica.”
O presidente então pergunta por que ele não “nada”. Ao ouvir que a piscina fica fechada, Lula se dirige a Cabral: “O dia que a imprensa vier aí e vir isso fechado, o prejuízo político é infinitamente maior do que colocar dois guardas aí”.
Em seguida, Leandro reclama do barulho do “Caveirão”, o blindado da Polícia Militar, em sua rua. Cabral o interrompe e pergunta se “lá não tem tráfico não”. Quando o jovem diz que não, o governador rebate: “Deixa de ser otário, está fazendo discurso de otário”.
“Burguês” Leandro não é. Mora num barraco na favela Nelson Mandela, com três irmãos, a mãe, auxiliar de serviço gerais, e o padrasto, que é caminhoneiro.
Mas joga tênis nas ruas da favela. Tem três raquetes de madeira -uma delas com a tela furada- , compradas numa feira de antiguidades em São Cristóvão quando ainda tinha 14 anos.
“Para jogar, a gente molha o chão da rua e marca a quadra”, diz Leandro, que tem a companhia de outros quatro “burgueses” da favela.
O estudante do 9º ano -repetiu três vezes- diz que não ouviu as ofensas do governador. “A conversa não era com ele. Era com o Lula.”
Desde aquele dia, o jovem persegue Cabral em eventos. Pede que o governador cumpra a promessa, feita no palanque no mesmo dia da gravação, de lhe dar um laptop.
Na quinta-feira da semana passada, Leandro aguardava Cabral no Shopping Leblon, a cerca de 20 km de sua casa, para cobrar a dívida.
Abordou Benedita da Silva, candidata a deputada, que em vídeo gravado por ele confirma a promessa. Ela também estava no palanque e, segundo Leandro, anotou seu telefone e endereço.
Foi no shopping que conheceu Ricardo Gama, blogueiro crítico a Cabral e que apoia o candidato Fernando Peregrino (PR), lançado por Anthony Garotinho.
O jovem contou que tinha filmado a visita com uma pequena câmera que costuma carregar. O blogueiro viu as imagens e pôs em seu site.
Leandro diz não ter vinculações político-partidárias, como acusa Cabral. O vídeo do governador divide espaço da memória da câmera com fotos do jovem com artistas. A última clicada foi a atriz Regina Duarte. “Gravo para guardar de recordação.”

Imprensa não investigou Cabral

13 de agosto de 2010 por Dacio Malta
Fernando Gabeira*

O debate de ontem foi apenas o primeiro das eleições. Alguns jornalistas acham que houve muitos ataques e poucas propostas. Isso se deve em primeiro lugar ao modelo do debate composto de pergunta, resposta, réplica e tréplica.
O fato de haver mais denúncias do que propostas é decorrente da conjuntura do próprio Rio de Janeiro. Nem todas as denúncias foram feitas pela imprensa, que não foi o bastante investigativa no período Cabral. Em função desta lacuna, coube aos candidatos levantar os temas que são importantes para a opinião pública, mas que ficaram um pouco obscurecidos neste período.
Parte dessa ocultação se deve também à grande sedução da propaganda do governo Cabral, que gastou, até agora, R$ 430 milhões em publicidade. Era natural que um investimento dessa ordem criasse na população a sensação, ainda que falsa, de um mundo cor-de-rosa. O primeiro debate serviu para mostrar que, por baixo dessa fachada, existem problemas sérios que precisam ser resolvidos.
É o caso do transporte, da saúde e da segurança pública. Enfatizamos também muito a educação, já que estamos na lanterna na pesquisa do IDEB sobre o ensino médio. O governo apostou muito em computadores e aparelhos de ar-condicionado. Ambos os itens são importantes e necessários. Mas nada substitui a formação do professor, uma boa relação de trabalho na escola e a integração com a família.
Por isso o debate de ontem cumpriu a primeira etapa estratégica nessa campanha que é a de começar a desmontar a imagem de um governo bem sucedido em todos os campos. No próximos debates vamos avançar nas denúncias e aprofundar as propostas.
* Fernando Gabeira publicou essa reflexão em seu blog.

Sindicatos desmentem Cabral

De ‘O Globo’:
“Dados sobre saúde e educação citados pelo governador Sérgio Cabral durante o debate foram questionados por sindicatos. O candidato à reeleição pelo PMDB afirmou que só 5% dos funcionários da rede estadual de saúde são terceirizados.
O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro e o Conselho Regional de Medicina afirmaram que este percentual é maior, de pelo menos 50%.
Já segundo a Secretaria de Saúde, o percentual de cooperativados caiu de 33% para 7% entre 2006 e 2010.
O sindicato e o conselho ratificaram a afirmação de Gabeira sobre a falta de médicos nas unidades.
Cabral disse ainda que pôs 30 mil professores em sala de aula. Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, desde 2007 foram realizados dois concursos públicos para 5.500 vagas, além de outro processo seletivo para cadastro de reserva”.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cabral promete 50 escolas; fez 4

Cabral é campeão.
Campeão da lorota.
Isso é o que se depreende da reportagem ‘Cabral promete 50 novas escolas, mas fez 4′, assinada pelos repórteres Cassio Bruno e Natanael Damasceno, de ‘O Globo’.
Segundo o governador, em seu primeiro mandato ele investiu na recuperação das escolas existentes. Vale a pena dar uma olhada no ‘Retrato do governo Cabral’, cinco post abaixo deste, onde um vídeo da TV UOL mostra o abandono do CIEP Antonio Candeia Filho, em Irajá, assaltado sete vezes em quatro meses, segundo a Bandnews, ou oito vezes em dois meses segundo o G1.

Mas vamos a reportagem de ‘O Globo’:
“Nas propagandas de campanha distribuídas nas ruas por cabos eleitorais, o governador do Rio, Sérgio Cabral, candidato à reeleição pelo PMDB, promete, caso seja reeleito, construir 50 novas escolas estaduais só na Região Metropolitana.
Segundo a proposta, seria erguida, em média, uma unidade a cada mês até o fim de 2014. A publicidade, no entanto, não informa sobre os custos das obras nem como o governo estadual pretende tirar o projeto do papel. Nos últimos quatro anos, Cabral construiu quatro colégios em todo o estado um por ano.
Em entrevista após almoço realizado ontem pelo Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), no Copacabana Palace, Cabral argumentou:
- No primeiro mandato, a prioridade foi a recuperação dos prédios escolares. Se nós não fizéssemos isso, seria um desrespeito com a grande rede já existente. Avançamos muito nesses quatro anos, oferecendo a climatização (nas salas), melhorando quadras esportivas. E, ao mesmo tempo, fizemos novos colégios.
Para o segundo mandato, se pegarmos os recursos que aplicamos (nas reformas), dá para fazer até muito mais do que 50 escolas.
O anúncio das novas escolas está incluída em um caderno de 16 páginas, com tiragem de 20 mil exemplares. A publicação, que apresenta um balanço das realizações do governo Cabral nas áreas de educação, segurança, saúde, infraestrutura e esportes, entre outros, também é distribuída nas agendas de campanha do governador.
Perguntado sobre quanto seria necessário investir para conseguir construir todas as 50 escolas prometidas, Cabral afirmou:
- Isso não é problema. Se fizer um cálculo, em cada colégio, gastaríamos R$ 5 milhões. Com 50, teríamos gasto de R$ 250 milhões, que, em quatro anos, se diluem disse ele.
Maria Beatriz Lugão, coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), porém, disse que a aplicação da verba pode não ter resultado se o governo não atacar o problema do déficit de professores, que preocupa o setor desde o início da gestão de Cabral.
- Construir escolas é uma medida muito bem-vinda. É preciso construir prédios, porque hoje muitas turmas do ensino médio funcionam à noite e em prédios da prefeitura. Mas o problema é a política de sustentação disso. Há um grande déficit de professores que foi mantido nesses quatro anos de governo. Hoje há um déficit de cerca de 18 mil professores criticou Maria Beatriz.
Apesar de a Secretaria Estadual de Educação afirmar que realizou concurso público, contratando 30 mil novos professores, a coordenadora do Sepe disse que a medida tornouse inócua por causa dos baixos salários:
- Não adianta chamar concursados se não houver aumento de salários. Um piso de R$ 700 para uma pessoa com nível superior é muito pouco. O professor entra e sai logo em busca de um emprego melhor. Então, não adianta fazer este tipo de proposta sem discutir aumento de salários. Construir escolas é o tipo de medida que aparece, pois há festa de inauguração. Mas que, sozinha, não funciona.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação informou que já foram investidos R$ 500 milhões na reforma de 270 escolas. O folheto de campanha diz que Cabral reformou 909 colégios, e que a maior parte ganhou aparelhos de ar-condicionado.
Atualmente, existem 75 mil professores na rede estadual em 1.487 unidades, de acordo com o governo”.