sexta-feira, 30 de abril de 2010

O PREFEITO DA ZONA SUL - Comlurb de Eduardo Paes reconhece incompetência na distribuição de garis

Não é à toa que as ruas da Zona Sul estão sempre limpas. Segundo levantamento da própria Comlurb, que reconhece o erro, na Zona Sul há um gari para 76 pessoas. Já na Zona Norte, essa relação é de um funcionário para cada grupo de 1.306 moradores.

Ou seja, proporcionalmente, há 17 vezes mais servidores para varrer a rua na área mais nobre da cidade que na parte Norte. Nos bairros da Zona Oeste, como Campo Grande e Santa Cruz, a relação é de um gari para 439 pessoas.

A notícia chega a surpreender? Não, afinal, desde o início do mandato Eduardo Paes sempre privilegiou a Zona Sul com os melhores serviços e não dá a mínima para o Centro e as zonas Norte e Oeste.

sábado, 24 de abril de 2010

As vítimas das chuvas ABANDONADAS, e o Prefeito Eduardo Paes comprando TV's de LCD 42 polegadas para os mamateiros assistirem a copa

Isso que é uma "questão de prioridade", o povo ainda sofrendo por causa das tragédias da chuva, pessoas desabrigadas, e o Prefeito Eduardo Paes comprando TV's de LCD de 42 polegadas.

Para o Prefeito Eduardo Paes o povo pode morrer, mas a galera da mamata, tem garantido o direito assistir a copa com TV's de plasma !!!

Isso é um verdadeiro ABUSO e DESRESPEITO com o povo do Rio de Janeiro, isso é PMDB !


Vejam abaixo que a colunista do Extra, colocou de forma discreta "COPA GARANTIDA".

Enviado por Felipe Sáles - 24.4.2010| 7h38m.Copa garantida

Secretaria de Assistência Social compra TV's de LCD de 42 polegadas

A subsecretária de Proteção Social Básica da Secretaria municipal de Assistência Social, Denise de Carvalho, comprou aparelhos de TV de LCD, de 42 polegadas, para todas as coordenadorias regionais. Deve haver uma motivo nobre - mas o momento é, certamente, o menos adequado; justamente quando centenas de cariocas, que perderam tudo em casa por causa das chuvas, tentam refazer suas vidas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Mar de lama de Cabral na Saúde é caso de polícia

Um dos escândalos que emergiu do mar de lama que tomou conta da secretaria de Saúde, do governo Cabral é o da manutenção de viaturas, que denunciei com exclusividade no blog, no último dia 9. É apenas um deles. Outro que também denunciei envolve a logística para o armazenamento e distribuição de remédios.

No caso dos remédios, só para fazer um resumo, o secretário Sérgio Côrtes fez um contrato de R$ 17 milhões, com a empresa pernambucana TCI para a logística de armazenamento e distribuição. Apesar dessa verba milionária, auditoria do Ministério da Saúde constatou que no ano passado, a secretaria de Saúde desperdiçou R$ 15,6 milhões com remédios e outros itens que foram para o lixo porque perderam a validade.

Segundo o jornalista Claudio Humberto, um empresário pernambucano que fez essa denúncia ao Ministério Público Federal, inclusive com a vídeos gravados, durante conversas com autoridades ligadas diretamente a Sérgio Cabral está escondido no interior de São Paulo, com proteção policial porque vem sendo ameaçado de morte.

No caso da manutenção das viaturas, o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes fez um contrato com a empresa TOESA, que depois recebeu um aditivo. No final, o contrato estabelece que pela manutenção preventiva de 122 viaturas da secretaria de Saúde e Defesa Civil, a TOESA receberia R$ 5.391.126. Isso dá R$ 44.189 por viatura, num contrato de um ano.

A FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) paga R$ 1.129.970 pela manutenção de 195 carros. Dá R$ 5.794 por ano. Já o governo de São Paulo por 450 veículos paga R$ 740 mil, ou seja: R$ 1.644 por cada um. É escandalosa a diferença. O governo Cabral paga 26,8 vezes mais do que o governo de São Paulo pela manutenção das viaturas. Dava para comprar uma frota nova de 122 carros e sobrava muito dinheiro.

Essa denúncia de corrupção foi feita pelo tenente-coronel José Carlos da Cunha, do Corpo de Bombeiros e enviada aos Ministérios Públicos Federal e Estadual, conforme poderão ver a reprodução dos ofícios abaixo.



Mas a corrupção não fica apenas no superfaturamento exorbitante no valor dos contratos. A podridão é tão grande que a secretaria estadual de Saúde paga fortunas por serviços não realizados. O oficial que fez a denúncia encaminhou ao Ministério Público cópias das notas fiscais e dos atestados dos serviços prestados.

Seis notas no valor total de R$ 2.654.000 foram encaminhadas (cópias) ao MP. Vou resumir para vocês:

1ª nota (setembro/2009): Valor: R$ 415.000 – Serviço prestado: R$9.945

2ª nota (outubro/2009): Valor: R$ 415.000 – Serviço prestado: R$ 16.023

3ª nota (novembro/2009): Valor: R$ 415.000 – Serviço prestado: R$ 1.800

4ª nota (dezembro/2009): Valor: R$ 497.000 - Nenhum serviço prestado foi atestado

5ª nota (dezembro/2009): Valor: R$ 456.000 - Nenhum serviço prestado foi atestado

6ª nota (fevereiro/2010): Valor: R$ 456.000 - Nenhum serviço prestado foi atestado

O resumo é simples. Por 3 notas, no valor total de R$ 1.245.000, na verdade foram prestados serviços de R$ 27.768.

Por 3 notas, no valor total de R$ 1.409.000, não foi atestado qualquer serviço prestado.

Abaixo reproduzo uma das notas, com o respectivo atestado do serviço prestado, mas recebi cópias de todas as notas. Tenho tudo isso em mãos.



Os contratos estranhamente não são assinados pelo titular da secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil, mas sim, pelo subsecretário-executivo Cesar Romero Viana Júnior, que vem a ser o cunhado e braço-direito do secretário Sérgio Côrtes.

O jornal FOLHA DE S.PÀULO informa na sua edição de hoje (terça), que: “A secretaria de Saúde do governo Sérgio Cabral (PMDB) é hoje um dos órgãos públicos mais escrutinados do país, sob exame de promotores, procuradores e policiais. Suspeitas pairam sobre quase tudo: da manutenção dos carros da dengue ao superfaturamento de remédios, passando por contratos de gerenciamento de estoques.”(vide no blog 3 matérias abaixo)

A corrupção desenfreada na secretaria de Saúde de Cabral já é um fato do conhecimento de todos. As provas existem e estão em poder do MP e da PF. Está tudo devidamente comprovado. Só falta saber no que isso tudo vai dar? Será que vai terminar em pizza com os corruptos rindo da cara da população do Rio de Janeiro?


Em tempo: Daqui a pouco vou mostrar no blog outro escândalo envolvendo a empresa TOESA. Mas esse aí leva a assinatura de Eduardo Paes. A empresa tem grandes negócios, mas não é apenas com o governo Cabral. Seu pupilo Eduardo Paes também é muito generoso com a empresa. Vocês vão ver!

Empresa envolvida em corrupção do governo do Estado também faz negócios com a prefeitura do Rio

A empresa TOESA, de Rio Bonito que tem contrato para a manutenção de viaturas da secretaria de Saúde de Cabral, também fez negócios com a prefeitura de Eduardo Paes. Negócios inexplicáveis, é bom que se diga.

Em 2007, na gestão de Cesar Maia, a empresa venceu uma licitação no valor de R$ 21 milhões, para o aluguel de ambulâncias, fornecimento dos respectivos profissionais e transporte de pacientes dos hospitais até 2011.

Pois, muito bem, sabem o que Eduardo Paes fez? No ano passado foi assinado um aditivo no valor de R$ 44,5 milhões. Isso é completamente ilegal. É uma aberração jurídica. Pela legislação os valores de termos aditivos não podem exceder 25% do valor do contrato.

Observem abaixo na reprodução de documento da prefeitura, as partes marcadas em amarelo. O contrato era de R$ 21 milhões e o aditivo do governo Paes é de R$ 44,5 milhões.

domingo, 18 de abril de 2010

Vejam que choque de ordem interessante do Eduardo Paes

PREFEITURA DO RIO PAGA R$ 55 MILHÕES A CAMELÔ.



RIO - Cachorro-quente e vigilância patrimonial são, em tese, atividades empresariais distintas. Nos contratos da prefeitura do Rio, porém, salsichas e segurança têm algo em comum. Morador de Cataguases, em Minas Gerais, um vendedor ambulante de cachorro-quente é sócio da Qualidade Total Operadora de Recursos Humanos, que já faturou desde 2005 cerca de R$ 55 milhões em contratos com o município do Rio sem vender um só sanduíche ou suco de laranja. A empresa, na verdade, presta serviço de vigilância para unidades hospitalares do Rio. Outro sócio apresentou como endereço residencial uma casa numa comunidade de baixa renda da cidade mineira. Seus supostos vizinhos nunca o viram.

Durante uma semana, O GLOBO tentou localizar os sócios e a sede da Qualidade Total. Apesar dos ganhos com os contratos, não é possível saber onde fica a empresa. Pelos dados da Receita Federal, a Qualidade Total deveria funcionar num imóvel em Paracambi, mas no local, existem apenas imóveis residenciais, além de uma vidraçaria e uma serralheria. Ninguém ouviu falar do negócio:

- Já vieram fiscais, oficiais de Justiça e até pessoas que se dizem funcionários da empresa. Como não conheço ninguém da Qualidade Total, devolvo as correspondências. Moro no bairro desde criança e, com certeza, aqui ela nunca funcionou - contou Jaciele Nogueira, proprietária da serralheria Giba, instalada no local há três anos.

'Empresário' vendeu sanduíches até 2006

Se a prefeitura tentasse saber onde mora o vendedor de cachorro quente Hélio Teixeira Amâncio, um dos sócios da empresa, também teria dificuldades. Um levantamento feito na Coordenadoria de Tributos de Cataguases mostra que Amâncio requisitou em 2005 autorização para vender lanches na Rua Luis Ribeiro, em frente ao Clube Rancho Alto. O local, palco de bailes populares, é conhecido pelos moradores como "Pele e Osso". No endereço que apresentou para registrar o negócio, ninguém sabe quem é o comerciante. O sócio da Qualidade Total teria atuado como ambulante até janeiro de 2006, quando venceu seu alvará. Em outros dois endereços em Minas, Amâncio não foi encontrado.

sábado, 17 de abril de 2010

A péssima matemática de Cabral


O governador Sérgio Cabral não é bom de contas. Já provou isso. Além de gostar de botar na sua conta o que os outros fizeram de bom e de empurrar para a conta dos outros, os erros que comete. Para Cabral foram poucos casos de morte na tragédia das chuvas. Bem, até agora já foram encontrados 229 corpos e pode haver mais de 100, debaixo dos escombros do Morro do Bumba.

Incompetência administrativa: O mais novo drama vivido pelos desabrigados da chuva


É inacreditável como a incompetência causa sérios prejuízos à população. Milhares de pessoas ficaram desabrigadas e perderam tudo por causa da chuva. Outras estão sendo removidas pela prefeitura do Rio por estarem em áreas de risco.

O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes repetem, a todo o instante, que todas essas pessoas vão receber o aluguel social de R$ 400 e ganharão casas no terreno do antigo Complexo Penitenciário de Frei Caneca.

Até aí parece que as autoridades, depois de tanta omissão, descaso e jogo de empurra-empurra para se livrar das responsabilidades, finalmente estão fazendo a coisa certa. Só parece.

Os moradores estão tendo enorme dificuldade para conseguirem se cadastrar, principalmente porque muitos perderam todos os documentos dos deslizamentos. Além disso, foi prometido um aluguel social de R$ 450, mas a prefeitura só está pagando R$ 250.

Segundo informações foi um erro administrativo, mas posteriormente a prefeitura reembolsará a diferença. Posteriormente quando? E agora as pessoas fazem o que?

É bom lembrar que o conjunto habitacional de Frei Caneca, segundo foi anunciado, só deve começar a ser construído dentro de 90 dias. Não fica pronto antes do fim do ano. E até lá como essas pessoas vão se virar? Muitos não têm nenhuma casa de familiar para irem. Só estão recebendo R$ 250 e dizem que a única alternativa é buscarem outro barraco, em outro morro para morarem. Quer dizer vão remover pessoas de um lugar e empurrá-las para outro igua? Isso não tem cabimento. É como fazem com a população de rua. Tiram de um bairro e empurram os moradores de rua para bairros próximos.

É preciso responsabilidade por parte dos administradores públicos. Milhares de pessoas já sofreram demais, muitos perderam o que tinham de mais precioso na vida, como filhos, pais e avós. É desumano que sejam obrigados a passar por mais sofrimento, por causa da incompetência e demagogia de Sérgio Cabral e Eduardo Paes.

O Cabral real e o Cabral que O GLOBO tenta criar


A primeira página do jornal O GLOBO, desta quarta-feira, mais parece a do Diário Oficial do Estado. É mais uma jogada de Cabral, seus marqueteiros e as ORGANIZAÇÕES GLOBO para tentarem salvar a imagem do governador nessa história da tragédia.

As avaliações do comportamento de Sérgio Cabral nesse episódio são as piores possíveis. E não é para menos. Na terça de manhã, depois da tragédia que atingiu o Grande Rio, Cabral deu entrevistas apenas por telefone, sonolento e vacilante, gaguejando o tempo todo e chamou de irresponsáveis os moradores das áreas de risco, como se eles tivessem feito a opção de morar nesses locais e em condições de tanto risco. O Estado do Rio já contabilizava dezenas de mortes. Cabral não saiu de casa e chegou a dizer na TV GLOBO, num ato falho, que ía dormir.

Na terça, aconteceu o desmoronamento do Morro do Bumba, em Niterói, a pior tragédia da última chuva. Cabral também não deu as caras, nem foi a nenhum local de tragédia. Dizia que era um assunto técnico. Por isso quem teria que falar e tomar providências eram os técnicos.

A essa altura até a mídia o criticava. Leitores de blogs e sites de notícias, assim como ouvintes de emissoras de rádio aproveitavam os espaços para se manifestar, para expressar a revolta com a omissão, descaso e covardia de Sérgio Cabral.

Só na quarta-feira, à tarde, mais de 48 horas depois do início da tragédia, Cabral foi ao Morro do Bumba. Estava tão perdido, que sugeriu consultar o cadastro do IPTU para saber quantas pessoas moravam na localidade. Esclareceram-no que os moradores não pagavam IPTU, porque era uma ocupação irregular. Perguntou ao comandante do Corpo de Bombeiros quem morava na área, se eram pessoas pobres? Não sabia de nada.

Os moradores do Morro do Bumba passaram a semana, sem qualquer apoio do governo do Estado, a não ser o trabalho de remoção da terra e da busca de corpos. A revolta era tão grande, que no sábado, quando Cabral voltou ao Morro do Bumba levou uma tremenda vaia. Segundo ele, foi orquestrada por “políticos de quinta categoria”, no que um morador indignado rebateu: “O senhor é que é de quinta categoria”.

Diante da tragédia humana e da tragédia política para sua imagem, Cabral decidiu que precisava reagir na mídia. E é claro mais uma vez conta com a ajuda de O GLOBO para tentar ludibriar a população.

Em 3 anos e 3 meses de governo, Sérgio Cabral não construiu um único conjunto habitacional. Os únicos apartamentos que entregou, menos de 1.500, foram por conta das obras do PAC, feitas com dinheiro do governo federal. O governo do Estado só contratou a empreiteira. Mesmo assim, os apartamentos têm sérios problemas de drenagem e a água entra até pelo ralo, no quarto andar dos prédios.

Alguém consegue acreditar, que agora, faltando menos de 9 meses para o fim do mandato, Cabral vai fazer 10 mil casas? Só O GLOBO para “comprar” uma história dessas. Mas também em troca do que está recebendo de Cabral, é capaz de noticiar qualquer coisa. A verdade e o que é notícia, hoje, não têm mais nenhum valor para as ORGANIZAÇÕES GLOBO.

Não existe nenhum projeto para a construção de casas, a verba também não está liberada e vai depender de empréstimos. Até todas as questões burocráticas serem resolvidas, desapropriações, aprovações de projeto, relatório de impacto ambiental, já se passou da metade do ano. O restante a gente sabe como funciona. Só uma pessoa muito ingênua pode crer, que em 4 meses, de um fim de governo, poderiam ser levantadas 10 mil casas, com a infra-estrutura necessária.

Tudo não passa de mais uma jogada, mas sinceramente, a esta altura, pouca gente vai cair nessa conversa fiada, que só vai servir para irritar mais a população contra Cabral e o próprio O GLOBO. O povo está cansado de ser enganado.

Prefeitura abandona desabrigados do Borel


Vejam a notícia, de agora há pouco, às 11h04m. Os desabrigados do Borel que estão alojados no CIEP, da Rua São Miguel impediram os alunos de entrar na escola para protestar contra a prefeitura.

Vocês leram a matéria que está em O GLOBO na internet? São 223 pessoas, de 51 famílias, que estão amontoados em duas salas do CIEP e só têm um banheiro para dividir. Além disso, por conta da rotina dos alunos, o café da manhã é servido às 11h e o almoço às 15h. E nada mais.

Os desabrigados querem receber o aluguel social, mas até agora nada. Será que o prefeito Eduardo Paes e o secretário Fernando William acreditam que alguém vai conseguir alugar um imóvel popular sem dar um adiantamento de pelo menos um mês? Isso com sorte, porque a maioria dos proprietários quer 3 meses adiantados.

As pessoas estão jogadas no CIEP, abandonadas e tratadas sem o menor respeito. Prefeito Eduardo Paes isso não é digno. Não adianta ir para a televisão dizer que está sendo dado todo o apoio aos desabrigados e acontecer um absurdo desses. É revoltante!

Cabral e Paes: “um pisa, o outro esfola”


É inacreditável a insensibilidade da dupla Cabral – Paes. Quem viu o blog, hoje pela manhã, deve lembrar que mostrei a situação dos desabrigados do Borel. Foram jogados pela prefeitura em um CIEP, na Rua São Miguel e estão em condições subumanas. Vejam abaixo a reprodução que coloquei de matéria de O GLOBO na internet e analisem o que os desabrigados do Borel estão passando.



Diante desse quadro, resolveram protestar e Cabral mandou a Polícia Militar, agir naquela base: “aos costumes”. Os desabrigados foram tratados como vagabundos e chamados de baderneiros. Enquanto isso em frente ao CIEP, os traficantes continuavam o seu pregão gritando para os viciados que sobem o Borel: “Pó de 10! Pó de 5! Pedra de 5!”. Quer dizer os vagabundos vendendo drogas está tudo bem. A Polícia Militar acabou foi com o protesto dos desabrigados. Para Cabral, são outros ingratos, afinal estão abrigados sem correr risco de serem soterrados. Cabral e Paes se enquadram naquela expressão “um pisa e o outro esfola”.

Omissão de Cabral prejudica vítimas da chuva


O governador Sérgio Cabral vive repetindo que não tem paciência para despachos administrativos. Diz que é governador e não é papel dele cuidar de questões burocráticas. A falta de interesse e de zelo de Cabral com a administração é pública e notória. Mas o que me surpreende é que não exista ninguém que chegue para Cabral e lhe diga que há decisões que precisam ser tomadas com urgência que dependem única e exclusivamente dele.

Vejam que a tragédia da chuva começou na noite de segunda-feira da semana passada. No dia seguinte, em entrevista por telefone à TV GLOBO, o governador anunciou que iria decretar estado de calamidade pública. Acreditem, só ontem, 10 dias depois, Cabral publicou no Diário Oficial, a decretação de calamidade pública nos municípios do Rio de Janeiro e de Niterói.

Segundo o Ministério da Integração Nacional, só agora, com a publicação do decreto, os moradores que perderam suas casas nas áreas de risco dos dois municípios poderão dar entrada com o pedido de saque dos recursos dos seus Fundos de Garantia.

Existe alguma explicação para Cabral esperar 10 dias para decretar a calamidade pública? Sim, existe. Nos últimos dias, segundo assessores, o governador não tem estado com paciência para despachos administrativos. O decreto está pronto há vários dias, mas faltava a assinatura do governador.

Com isso muitas famílias que perderam tudo, já podiam ter dado entrada na Caixa Econômica, com o pedido de saque do FGTS e na próxima semana estariam recebendo o dinheiro para poderem começar a reconstruir as suas vidas. Mas, Cabral, por omissão, descaso e insensibilidade prejudicou ainda mais essas pessoas.

É mais um absurdo de um governador que não governa, apenas faz marketing e tenta enganar as pessoas.

A mesma tragédia com tratamentos diferentes.

Em área de risco, casa de pobre é demolida. Casa de rico pode ser reconstruída se ele quiser.



A matéria acima, do jornal O GLOBO, mostra claramente o tratamento diferenciado dado pelo prefeito Eduardo Paes, a ricos e a pobres. O mesmo barranco que deslizou na área da Rocinha colocou em risco barracos e mansões, como podem ver nas fotos.

A diferença é que os barracos da Rocinha, o prefeito Eduardo Paes mandou demolir. Quanto às mansões, construídas em área de preservação, essas ficam onde estão, basta os moradores consertarem o estrago no imóvel e quererem permanecer morando no local.

Isso só mostra que essa preocupação repentina demonstrada por Paes e Cabral com relação à vida das pessoas, não passa de demagogia.

Sou amplamente favorável à remoção das casas que estão em áreas de risco, porque é a vida dessas pessoas que está em jogo. Mas não dá pra engolir essa história de só remover os pobres e deixar os ricos com suas mansões irregulares no mesmo lugar.

Cabral transforma o Rio em Babilônia



Nem mesmo o silêncio e a cumplicidade da mídia do Rio com o governador Sérgio Cabral estão conseguindo esconder das pessoas mais esclarecidas, o verdadeiro lamaçal que tomou conta dos corredores do Palácio Guanabara.

Na secretaria de Saúde há todo o tipo de corrupção imaginável. De um simples aluguel de UPA, até compras de remédios que não são entregues.

Na secretaria de Educação, o escândalo envolvendo o aluguel de aparelhos de ar condicionado virou chacota entre os professores. São mais de 36 mil aparelhos alugados e pagos mensalmente, embora menos de 8 mil estejam funcionando.

Na área da Segurança Pública o preço pago pela manutenção preventiva das viaturas, cerca R$ 8 mil mensais por veículo, daria para comprar a cada 4 meses um carro novo.

As obras do PAC estão contaminadas. Há superfaturamento, direcionamento de empreiteira e o principal assessor do vice- governador – responsável pelas obras - é hoje, um homem milionário, comprando mansões no sul-fluminense e até mesmo no exterior.

O escritório da mulher do governador ganhou o apelido de “Lavanderia Cabral”. É por ali, que de forma descarada, desavergonhada e afrontosa à sociedade, entram os recursos dos grandes fornecedores do Estado e concessionárias para quem a mulher de Cabral advoga.

Cabral transformou o governo do Estado do Rio numa verdadeira Babilônia, infestada de corrupção. Se acha o próprio Nabucodonosor.

Quem conhece a história sabe, Cabral: a Babilônia um dia também caiu.

A demagogia de Cabral em cima da tragédia da chuva.




Mas acrescento outro fato, à notícia da coluna Informe do Dia. No ano passado, a ALERJ aprovou um projeto de lei que destinava 10% do Fundo Estadual de Combate à Pobreza para o Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social. Isso daria em torno de R$ 140 milhões por ano para a construção de casas populares para as pessoas que moram em áreas de risco. Pois, Cabral vetou a lei aprovada pela Assembléia Legislativa, como podem ver abaixo.



Dá para acreditar que um governador que vetou uma lei, que destinava R$ 140 milhões (cálculo aproximado) para casas populares, e que em dois anos gastou apenas R$ 4,8 milhões com habitação de interesse social, agora, nos últimos 8 meses do seu mandato vai investir R$ 500 milhões e construir 10.000 casas?

Só para vocês terem uma idéia, uma casa popular, num conjunto com infra-estrutura, luz, água, esgoto, asfalto sai em torno de R$ 50 mil. Mesmo que os R$ 4,8 milhões tenham sido gastos integralmente na construção de casas, daria para no máximo 100 casas populares e olhe lá. Isso em dois anos.

Essa verdade a mídia esconde da população. Prefere tecer loas à demagogia de Cabral, pelo anúncio das 10.000 casas, mesmo sabendo que não passa de uma jogada de marketing e que não há nem tempo hábil para serem levantadas até o final do seu governo.

Na tragédia de Angra, Cabral não fez nada do que prometeu


Esta matéria do site R7 é do dia 2 de janeiro. Cabral anunciou a remoção das pessoas que viviam em áreas de risco de Angra dos Reis. Sérgio Cabral chega a dizer que a intervenção que o governo do Estado faria em Angra serviria “de modelo para outras”.

Agora pergunto eu: qual foi a intervenção do governo Cabral para remover as famílias das áreas de risco de Angra? Nenhuma. Continua tudo na mesma, passados mais de 3 meses.

Mas numa coisa sou obrigado a concordar: Cabral avisou, nós é que não entendemos direito. O “modelo de Cabral” que está se repetindo agora, depois da tragédia do Rio está sendo seguido à risca. Muitas frases de efeito e nenhuma ação concreta. É muita demagogia de um governador falastrão.

Abandonados pelas autoridades, moradores voltam ao Morro do Bumba


É inacreditável a desfaçatez do governador Sérgio Cabral e do secretário de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes. Os moradores do Morro do Bumba estão amontoados em igrejas e escolas, passando todo o tipo de privações. Nem informação receberam até agora sobre como vão ser as coisas daqui pra frente. Essa história de aluguel social é muito bonita, mas é só da boca pra fora, pra jogar pra galera. Na prática nada foi feito.

Abandonados os moradores estão voltando para as casas, mesmo sabendo o risco que correm. O governador Sérgio Cabral vai chamá-los de irresponsáveis, mas o irresponsáveis mesmo, são Cabral e seu secretário Sérgio Côrtes. Os dois que têm suas mansões no luxuoso condomínio Portobello, em Mangaratiba vão passar o fim-de-semana lá, com todos os luxos e mordomias, inclusive passear de lancha, enquanto os moradores do Morro do Bumba só não estão passando fome, graças à solidariedade da população e à ajuda de amigos e parentes. Vergonhoso!

Cabral defende aborto e diz que a mulher pobre é uma fábrica de produzir marginal.



Vejam se isto é coisa que um governante deve falar. Você votou nele ? Agora tem que aturar.